“Assasinar um Magistrado, membro da corte superior de justiça do País é comprar passagem certa para o inferno em vida”
05/10/19 às 11:56 – Por José de Siqueira / Colunista Blog do Andros

“Como ser humano, todos temos um eu gigante e um eu pigmeu dentro de nós, como dizia Gibran, e os juízes mão se despojam das virtudes e defeitos próprios de sua humanidade.” Foto: Divulgação/STF
Rodrigo Janot lançará livro, em breve, onde confessa ter ido ao STF, com arma de fogo, matar o ministro Gilmar Mendes e suicidar-se em seguida. O Legislador Constituinte cochilava quando dispôs sobre a igualdade de todos perante a lei. Há, na verdade, uma grande desigualdade no trato, na medida da desigualdade de cada um.
Matar um Zé Mané, pode até ser um divertimento, uma aventura, uma viagem turística para a glória. Assasinar um Magistrado, sobretudo membro da corte superior de justiça do País é comprar passagem certa para o inferno em vida, melhor morrer, como Janot sabia, do que enfrentar a infernização daqui.
Entrevistado pelo Jornal do Estado, Janot esclarece ter, quando Procurador-geral da República, suscitado a suspeição de Gilmar Mendes em “HABEAS CORPUS” impetrado pela defesa do Eike Batista. Gilmar era amigo íntimo de Eike. Fôra padrinho de casamento da filha dele. A esposa de Gilmar integrava a equipe advocatícia que defendia interesses do paciente do HC. Gilmar reivindicou ao então Procurador da PGR, alegando suspeição do mesmo no processo da Lava Jato, porque sua filha seria advogada da OAS nas ações criminais movidas, contra aquela empresa. E a filha de Janot não advogava na área Penal, segundo ele, no livro de sua autoria, sendo maledicente a insinuação do ministro. Continuar lendo